A diálise peritoneal é uma filtragem de sangue realizada para tratar pessoas com insuficiência renal crônica. É uma técnica fisiológica, que utiliza a membrana peritoneal (envolve os órgãos abdominais).
O órgão atua como um filtro do sangue, removendo o excesso de água e as toxinas do corpo. Também denominado autodiálise, o processo é realizado por pelo próprio paciente ou por um familiar próximo. O dialisante é introduzido na cavidade peritoneal através de um cateter colocado na parte inferior do abdome.
Hoje, são 383 renais crônicos, que recebem o tratamento na rede pública e conveniada do Distrito Federal. Esse número representa um aumento de 132,12% em sete anos, segundo dados da Central de Regulação Interestadual e de Alta Complexidade (Cerac). Existem, ainda, outros 1.247 pacientes em hemodiálise.
Na hemodiálise, o Hospital Regional de Taguatinga atende no limite da sua capacidade. São 96 pacientes utilizando as 28 máquinas nos períodos da manhã, tarde e noite, de segunda a sábado, além dos 103 em diálise peritoneal. Parte desses pacientes vem do entorno do DF.
De acordo com o especialista, existe uma disponibilidade maior para o atendimento de diálise peritoneal de novos pacientes do que para a hemodiálise – fator que justifica, em parte, o aumento significativo do uso dessa técnica.
De acordo com a Secretária de Saúde a técnica possibilita que o tratamento seja realizado em casa com uma máquina portátil dando mais comodidade ao paciente para realizar as suas atividades rotineiras, viajar, trabalhar e curtir as férias.
A Secretária explica também que em termos de custos, a diálise peritoneal é mais barata, pois não necessita de espaço físico nem de tantos profissionais. Contudo, para poder utilizar essa técnica é preciso passar antes por uma avaliação, como o ambiente domiciliar, o relacionando familiar para que o procedimento seja liberado.