Adolescente de 15 anos segue internado na UTI após soco no rim; Colégio Objetivo afirma ter prestado apoio e rebate boatos sobre outros envolvidos
O Colégio Objetivo – Unidade Águas Claras divulgou neste domingo (11) uma nova nota de esclarecimento à imprensa sobre o caso do adolescente de 15 anos internado na UTI após ser agredido dentro da sala de aula. A direção afirma ter tomado todas as medidas cabíveis, incluindo a transferência do aluno responsável pela agressão e o envio de imagens de câmeras de segurança às autoridades. A escola também negou qualquer relação institucional com outros jovens citados em rumores de um suposto latrocínio.
O caso ocorreu na última quarta-feira (7), durante a troca de professores, quando o adolescente foi atingido por um soco na barriga dentro da sala de aula. A mãe relatou que ele sentiu fortes dores, urinou sangue e foi levado às pressas a um hospital particular, onde foi diagnosticado com trauma renal de grau 3. O garoto está recebendo morfina e segue sob cuidados intensivos, com monitoramento diário.
Esclarecimentos da escola
Na nova nota oficial, o Colégio Objetivo diz que, além de acionar imediatamente a Delegacia da Criança e do Adolescente (Ocorrência nº 81209/2025) e o Conselho Tutelar de Águas Claras, realizou ações pedagógicas com a turma envolvida, reforçando valores como respeito, empatia e convivência pacífica por meio do Serviço de Orientação Educacional (SOE).
A escola também respondeu a boatos que começaram a circular nos últimos dias, apontando uma possível relação entre o adolescente agressor e outros jovens supostamente envolvidos em um caso de latrocínio. Segundo a nota, o agressor foi apreendido pela polícia neste sábado (10), fora do ambiente escolar e em situação anterior ao ocorrido em sala de aula. A instituição destacou que os demais jovens citados nos rumores não são alunos do Colégio Objetivo e classificou qualquer tentativa de vinculação como “incorreta e infundada”.
Acesso às câmeras e proteção de dados
A direção esclareceu que não houve qualquer recusa em fornecer as imagens das câmeras de segurança, como havia sido sugerido por familiares da vítima. De acordo com a nota, as gravações feitas na quarta-feira (7) foram entregues formalmente à Delegacia da Criança e do Adolescente, conforme solicitação oficial, e estão também à disposição do Conselho Tutelar.
Por conta da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a escola informa que imagens gravadas dentro da sala de aula só podem ser compartilhadas com autorização legal, mas garantiu que a mãe da vítima foi convidada a comparecer à instituição para assistir às gravações sempre que desejar.
Na nota, o Colégio Objetivo reforçou seu compromisso com o bem-estar dos alunos e com a manutenção de um ambiente escolar seguro. A direção afirmou que a parceria com as famílias é essencial para lidar com questões que extrapolam os muros da escola.