Anderson Melo foi esfaqueado após entregar celular a criminoso. Polícia Civil divulga foto do autor e busca ajuda da população para identificá-lo
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou, nesta terça-feira (29/4), uma nova imagem do suspeito de assassinar Anderson Melo de Farias, de 32 anos, durante um assalto na QS 3 de Águas Claras, próximo a Taguatinga Sul. O crime, ocorrido na madrugada de domingo (27/4), está sendo investigado como latrocínio – roubo seguido de morte.
A imagem, capturada por câmeras de segurança de trânsito, mostra o suspeito dirigindo um Renault Kwid branco. No banco do carona, é possível ver outra pessoa, ainda não identificada. A polícia trabalha para localizar e prender os envolvidos e solicita que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada de forma anônima pelo Disque-Denúncia (197).
Crime brutal
Segundo testemunhas, Anderson havia saído de um bar com amigos e aguardava o carro de transporte por aplicativo, por volta das 4h, quando foi abordado por um homem exigindo o celular. Mesmo após entregar o aparelho, a vítima foi esfaqueada e morreu no local.
Natural de Salinópolis, no Pará, Anderson morava no Jardim Ingá, em Luziânia (GO), e trabalhava em uma sorveteria na ADE de Águas Claras. Amigos o descrevem como uma pessoa tranquila, gentil e muito querida no ambiente de trabalho.
“Ele estava muito feliz”
Um dos amigos que estava com Anderson naquela madrugada relembrou os últimos momentos da vítima. “Todo mundo estava se divertindo. Ficamos até quase o final da festa, e o Anderson estava muito feliz”, contou, pedindo para não ser identificado.
De acordo com ele, por volta das 4h começou a chover e o grupo se abrigou próximo a um hospital da região. “Sentamos no chão mesmo. Anderson levantou e se afastou para ver se o carro havia chegado, quando foi abordado pelo bandido”, relata, ainda em choque com o ocorrido.
A investigação segue em andamento. A polícia pede que imagens de câmeras de segurança, testemunhas ou qualquer dado relevante seja encaminhado à 21ª Delegacia de Polícia, responsável pelo caso.
