Varíola dos macacos: Descaso na rede pública

 

 

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E em plena capital federal, paciente sofre para conseguir atendimento para varíola do macaco. Relatos de dificuldade em conseguir fazer o exame para detecção na rede pública do DF, descaso da equipe de atendimento entre outros. Isso porque Brasília já tem 38 casos confirmados da doença

 

Já são 97 moradores do Distrito Federal com suspeita de infecção pela monkeypox, também conhecida como varíola do macaco e varíola símia. Entre eles está um professor de 27 anos que aguarda os resultados dos exames laboratoriais. O paciente que prefere ter a identidade mantida em sigilo vem sofrendo com os sintomas e relata  o descaso quanto a busca ao atendimento nas unidades de saúde pública. Até o momento, há 38 confirmações da doença em Brasília.

O professor contou que na última quarta-feira dia 27 de julho, procurou uma unidade básica de saúde no Cruzeiro e o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), porém, voltou para casa sem fazer os exames. Ele relatou ainda que profissionais da saúde o receberam como se ele fosse de outro mundo, e o analisaram com desdém. Disse ainda que não existe um protocolo, e que o Hran deixa as pessoas com suspeita juntos em uma sala fechada. Ou seja, se você não tiver varíola, pode pegar lá dentro. Ele está com febre, dor no corpo, diarreia e feridas na região genital.

Em seu relato, o paciente disse que os primeiros sintomas começaram no início da semana passada, com dor no corpo e febre. E na última segunda-feira dia 1º de agosto, as feridas, características da varíola do macaco, apareceram, e, preocupado, ele decidiu insistir mais uma vez para tentar fazer o exame, e quando voltou ao Hran, consegui fazer a colheita do material para o teste depois de muita espera e descaso.

O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenir o surto da doença no DF. Segundo relatos médicos é importante que as pessoas que achem que estão com a doença procurarem uma unidade de atendimento e possam ter o diagnóstico, para que as medidas de contenção sejam tomadas. Porém é preciso um empenho do serviço publico, para não aumentar o risco de transmissão e como já está saindo do controle, ficar mais difícil controlar.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), após ser questionada sobre os protocolos de atendimentos para pacientes com suspeita de varíola do macaco, a informou que pessoas com sintomas da doença devem procurar um médico. Apenas o profissional, durante a consulta, fará o pedido de exame laboratorial. Pacientes com confirmação para monkeypox são orientados a manter o isolamento social, e, além disso, são monitorados pela equipe de vigilância epidemiológica, segundo destaca o texto. A pasta não comentou sobre o caso de falta de protocolo do professor.

 

 

 

 

Fonte: CB

Revista Águas Claras

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