Escola transforma educação financeira em aula de jardim de infância

Método projeta situações onde a criança aprende a agir, adquirindo iniciativa e autoconfiança

Fundamento da educação financeira ainda é aplicado a temas relacionados ao cotidiano dos estudantes
(Foto: Divulgação)

Falar de educação financeira para crianças na fase pré-escolar é um desafio e tanto. Mas é preciso capacitá-las desde cedo a fazer melhor uso do dinheiro quando adultas. Para manter alunos de 4 a 6 anos motivados para aprender sobre o tema, a Escola de Educação Infantil Arara Azul, em Águas Claras, criou uma metodologia lúdica, compatível com a capacidade cognitiva da turma do Infantil V.

Leia mais notícias em Educação

O programa de educação financeira da escola leva os alunos a desenvolverem a capacidade de observação, senso critico, troca/negociação, economia, e dá a oportunidade lidar com o público, o que reflete na sociabilização e no aprendizado a partir de brincadeiras.

O método projeta situações onde a criança aprende a agir, adquirindo iniciativa e autoconfiança. Os pequenos poupadores aprendem a manipular e reconhecer o valor do dinheiro, seu significado, além de conhecer sobre custo-benefício. Periodicamente, são montados mini mercados na escola, onde os estudantes podem colocar o conhecimento em prática. Papéis são transformados em dinheiro pela equipe e tampinhas de garrafas são usadas para contagem e manuseio, além de outros recursos utilizados.

“Acreditamos na senzibilização para o consumo consciente e sustentável por meio de pequenos gestos do dia a dia como a conservação do material escolar, o cuidado com os brinquedos e o ato de fechar a torneira enquanto escova os dentes”, exemplifica a coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Arara Azul, Miclelli Domingos.

O fundamento da educação financeira ainda é aplicado a temas relacionados ao cotidiano dos estudantes. “Introduzimos a matemática financeira de forma lúdica, pedagógica e prazerosa, para que a criança vivencie experiências compatíveis com seu meio e possa discernir entre desejo e necessidade”, afirma Micheli. Brinquedos, passeios, alimentação ou um objetivo que os motive a poupar são assuntos recorrentes.

Na avaliação da educadora, além do impacto positivo na vida das crianças, a iniciativa colabora para a organização financeira dos pais, ou seja, o que é ensinado em sala de aula, acaba chegando de forma indireta às famílias. "Os alunos sentem-se motivados a levar o conhecimento para casa, seja para dialogar com os responsáveis, treinar o conhecimento com a mesada ou um passeio. Enfim, juntos, eles têm a oportunidade de refletir e tomar decisões conjuntas", avalia.

Revista Águas Claras

Seu canal de notícas em Águas Claras, Brasília e Brasil.

Email:

contato @revistaaguasclaras.com.br

 

Fax:

+061 3034 0000 / 9908 9100